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GNR alerta para risco de incêndio devido a condições meteorológicas

As autoridades portuguesas alertam para o agravamento do risco de incêndio rural devido às condições meteorológicas, levando a Guarda Nacional Republicana (GNR) a intensificar a vigilância e a apelar à adoção de medidas preventivas pela população.
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Face ao agravamento das condições meteorológicas, com previsões de temperaturas que podem atingir os 40 graus e humidade relativa do ar inferior a 30%, a GNR, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Proteção Civil alertaram para o risco de incêndio rural muito elevado a máximo.

Cerca de 80 concelhos, principalmente no norte, centro e Algarve, encontram-se em risco máximo, abrangendo distritos como Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro. Em resposta, a GNR intensificou o patrulhamento e a vigilância em áreas florestais e agrícolas para dissuadir comportamentos de risco e detetar focos de incêndio precocemente. As autoridades apelam à responsabilidade dos cidadãos, recomendando que evitem comportamentos perigosos como fazer lume ou fogueiras, realizar queimas e queimadas, ou utilizar maquinaria agrícola sem os devidos dispositivos de segurança, como extintores e sistemas de retenção de faúlhas.

A população é aconselhada a acompanhar os avisos oficiais e a evitar deslocações desnecessárias a zonas florestais.

No âmbito da campanha "Floresta Segura 2025", iniciada a 16 de fevereiro, a GNR registou, até 14 de setembro, 7.280 incêndios florestais.

A investigação às causas apurou que as principais origens foram o incendiarismo (26,0%, com 1.407 casos) e o uso negligente do fogo (24,6%, com 1.330 casos). Outras causas incluem acidentes com maquinaria (13,6%), reacendimentos (8,0%) e causas naturais como a queda de raios (1,2%). As ações de fiscalização resultaram na elaboração de 2.671 autos de contraordenação, a maioria (2.239) por falta de gestão de combustível. Foram ainda detidas 52 pessoas em flagrante delito pelo crime de incêndio florestal e identificados 651 suspeitos. Para além da fiscalização, a GNR realizou mais de 45.000 patrulhas e 5.463 ações de sensibilização, que alcançaram mais de 100.000 pessoas.

Para denúncias ou esclarecimentos, está disponível a linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).

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