Autoridades detêm suspeito de fraude no aeroporto de Lisboa e constituem três arguidos por contrafação em Cabeceiras de Basto

As autoridades portuguesas levaram a cabo duas operações distintas contra crimes económicos, resultando na detenção de um homem procurado internacionalmente por fraude no Aeroporto de Lisboa e na constituição de três arguidos por venda de artigos contrafeitos numa feira em Cabeceiras de Basto.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, no passado dia 18 de dezembro, um cidadão estrangeiro de 67 anos no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. O homem, com nacionalidade ítalo-brasileira, era alvo de um mandado de detenção internacional por crimes de natureza económica, emitido através dos mecanismos de cooperação policial internacional. A detenção ocorreu durante uma ação de controlo fronteiriço.

O suspeito era procurado por falsificação documental e fraude, crimes associados a um esquema organizado e prolongado de importação e introdução irregular de veículos no mercado.

Esta atividade terá causado prejuízos relevantes às autoridades fiscais e aduaneiras.

Após a detenção, o caso foi comunicado ao Ministério Público para os trâmites judiciais subsequentes no âmbito da cooperação internacional.

Numa outra operação, a Guarda Nacional Republicana (GNR) constituiu arguidos um homem de 52 anos e duas mulheres, de 32 e 62 anos, por crimes de contrafação, imitação e uso ilegal de marca. A ação de fiscalização decorreu na segunda-feira, dia 22 de dezembro, na feira semanal do concelho de Cabeceiras de Basto.

Durante a operação, que visava verificar o cumprimento dos direitos de propriedade industrial, foram apreendidos 278 artigos contrafeitos.

Entre os produtos encontravam-se vestuário e acessórios, como fatos de treino, casacos, camisolas, bolsas e carteiras, com um valor de mercado estimado em cerca de 12 mil euros. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Cabeceiras de Basto. A GNR reforçou que este tipo de ações visa combater a venda de artigos ilícitos e proteger a economia legal.