
GNR lança operação 'Dionísio' para fiscalizar entrada de vinho em Portugal



A Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciou em 16 de setembro a operação 'Dionísio', que se prolongará até 31 de outubro.
Esta ação de fiscalização abrange todo o território nacional, com um foco particular nas fronteiras terrestres e junto dos operadores do setor vitivinícola. O principal objetivo é recolher informação e prevenir a introdução ilegal de vinho no mercado português, de modo a garantir o regular funcionamento do setor e a tranquilidade dos seus operadores. A operação surge num contexto em que Portugal se apresenta como deficitário na produção de vinho, o que leva à importação legal de vinhos a granel, maioritariamente de Espanha, com designação de origem espanhola ou da União Europeia.
No entanto, a GNR alerta para práticas ilegais associadas a este movimento.
A fraude ocorre quando o vinho importado, transportado em cisternas ou cubas, é introduzido de forma ilícita nas contas correntes de vinhos portugueses com denominação de origem protegida (DOP) e com indicação geográfica protegida (IGP). Desta forma, vinhos que entram legalmente no país são depois misturados com vinhos nacionais de forma fraudulenta.
A GNR sublinha que o período das vindimas, que se estende até 30 de novembro, é particularmente crítico. Durante esta época, regista-se uma maior entrada de massa de vinhos, como mostos ou vinhos a granel, o que aumenta a probabilidade de entrada nos entrepostos de forma irregular, seja sem a documentação necessária ou através de outros meios fraudulentos. A operação 'Dionísio' visa, assim, intensificar a vigilância durante este período de maior risco para o setor.
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