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Google nega ataque contra 2,5 mil milhões de contas do Gmail

A Google foi alvo de uma importante decisão judicial nos Estados Unidos sobre as suas práticas de monopólio, ao mesmo tempo que a empresa veio a público desmentir categoricamente os rumores de um ataque em massa ao seu serviço de e-mail, o Gmail.
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Um tribunal federal norte-americano, presidido pelo juiz Amit Mehta, decidiu que a Google detém um monopólio ilegal no mercado de pesquisas online.

No entanto, a sentença não impôs as medidas mais severas solicitadas pelo governo dos EUA.

A Google não será obrigada a vender o seu navegador Chrome nem o sistema operativo Android, uma vez que o tribunal considerou que a empresa não utilizou estes ativos para impor restrições ilegais e que o pedido de venda forçada era um excesso por parte da acusação.

Apesar de poder manter os seus principais ativos, a Google foi proibida de celebrar contratos de exclusividade para pesquisas na internet e terá de partilhar dados com os seus concorrentes para promover a concorrência. A decisão também não proibiu a Google de continuar a efetuar pagamentos a terceiros, como a Apple, para manter o seu motor de busca como o padrão, justificando que uma proibição poderia causar danos substanciais aos parceiros e consumidores. A Google já anunciou que irá recorrer da decisão. Após o anúncio, as ações da Alphabet, empresa-mãe da Google, registaram uma subida superior a 5%.

Paralelamente, circularam nos últimos dias notícias alarmantes sobre um suposto ataque informático em massa contra o serviço de e-mail da Google, que teria afetado 2,5 mil milhões de contas do Gmail.

Estes relatos recomendavam que os utilizadores mudassem urgentemente as suas palavras-passe para evitar ataques de 'phishing'. Uma das notícias fornecidas chega mesmo a afirmar que a Google continua a alertar para a necessidade de mudar a palavra-passe.

No entanto, a Google emitiu um comunicado oficial a desmentir categoricamente estas alegações, classificando-as como 'totalmente falsas'.

A gigante tecnológica assegurou que as suas proteções de segurança permanecem 'fortes e eficazes', bloqueando mais de 99,9% dos ataques de 'phishing' e software malicioso. A empresa clarificou que, embora tenha notificado alguns utilizadores sobre um ataque de 'phishing' no final de junho, os relatos recentes sobre um problema de segurança em grande escala são imprecisos e exagerados, reforçando que a plataforma Gmail continua segura.

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