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Gouveia e Melo Alerta para Dívida Recorde e Risco de Regresso à 'Zona Vermelha' das Contas Públicas

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo alertou para a necessidade de um controlo cuidado da dívida pública, advertindo que o seu aumento recorde pode fazer Portugal regressar a uma situação financeira crítica, semelhante à de um passado recente.
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Durante uma visita a fábricas nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo manifestou a sua preocupação com o estado das finanças do país.

O almirante na reserva aconselhou cuidado para evitar um regresso “à zona vermelha das contas públicas”, sublinhando que, sem controlo, “o espetro do passado recente pode voltar a assombrar” Portugal.

As declarações de Gouveia e Melo surgiram em resposta a questões sobre os dados da dívida pública divulgados pelo Banco de Portugal (BdP). Segundo o banco central, a dívida na ótica de Maastricht aumentou pelo 10.º mês consecutivo, subindo 5.959 milhões de euros em setembro para um total de 294.319 milhões de euros.

Este é o valor nominal mais elevado registado desde 1995.

O BdP atribuiu este aumento principalmente à subida dos títulos de dívida de longo prazo (cerca de 5.700 milhões de euros) e dos certificados de aforro (500 milhões de euros). O candidato presidencial destacou a fragilidade da economia nacional, muito dependente do turismo, e o contexto internacional adverso como fatores de risco.

Durante as suas visitas à fábrica de calçado Carité e à têxtil Calvelex, Gouveia e Melo elogiou o “dinamismo e a capacidade de resiliência” destes setores, considerando-os um exemplo de inovação, coragem e internacionalização face aos “embates da globalização”. Questionado sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Gouveia e Melo não abordou casos concretos, mas expressou a sua preocupação com um “Portugal impreparado, um Portugal de improviso e desorganizado”.

Afirmou que uma das motivações da sua candidatura é contribuir para que o país não continue nesse caminho, que impede o aproveitamento do máximo potencial das oportunidades, ressalvando que a culpa não é dos portugueses.

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