Gouveia e Melo posiciona-se como mediador na tensão laboral, apelando ao diálogo



O almirante Gouveia e Melo, na sua qualidade de candidato às eleições presidenciais, manifestou a sua oposição a algumas das propostas de alteração à legislação laboral.
Segundo o candidato, entrevistado pelo Observador a dois meses das eleições, existem propostas que “não fazem muito sentido” por contribuírem para uma precarização “demasiado” acentuada do trabalho.
Perante o pré-aviso de greve geral, agendada para 11 de dezembro, Gouveia e Melo defendeu que o caminho deveria ter sido o da negociação. Na sua ótica, “podia ter-se negociado mais” antes de se chegar a este ponto de rutura.
O candidato presidencial apelou, por isso, a um reforço do diálogo entre as partes envolvidas no conflito.
Nesse sentido, Gouveia e Melo dirigiu apelos tanto ao Governo como aos representantes dos trabalhadores.
Considerou que o Governo deveria demonstrar “mais flexibilidade” no processo negocial.
Por outro lado, salientou que os representantes dos trabalhadores também têm a responsabilidade de considerar “o futuro do país” nas suas reivindicações e ações.
A sua posição central foca-se na importância da negociação e do entendimento para resolver as atuais tensões laborais.














