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Gouveia e Melo avisa que Presidente não pode ser Cavalo de Troia de partido ou um populista
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Perfil Presidencial segundo Gouveia e Melo
O candidato presidencial Gouveia e Melo delineou o perfil para o futuro Presidente da República, alertando que este não pode ser um "Cavalo de Troia" de um partido político nem um populista, mas sim uma figura que inspire segurança e domine os assuntos de Defesa.
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No discurso de apresentação do seu manifesto político, realizado no ISCTE, em Lisboa, o candidato presidencial e ex-chefe de Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo, defendeu uma visão clara para a chefia do Estado. O evento contou com a presença do seu mandatário nacional, o ex-presidente do PSD, Rui Rio.
Gouveia e Melo sublinhou a necessidade de um Presidente que compreenda o mundo, tenha uma visão estratégica e domine os assuntos da Defesa, de modo a orientar o país com segurança, confiança e total transparência, evitando alarmismos e demagogia.
Segundo o candidato, o Presidente da República não pode ser "hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista".
Numa mensagem dirigida aos candidatos apoiados por partidos, Gouveia e Melo, embora reconhecendo a importância dos partidos na democracia, demarcou-se de ligações partidárias.
Afirmou que, se não ter essas ligações significa estar "fora do sistema", então ele assume essa posição. No entanto, frisou que se o sistema for definido pela democracia, pelas instituições e por uma sociedade livre, então ele faz inequivocamente parte dele.
Para Gouveia e Melo, uma das principais funções do Chefe de Estado é acompanhar a governação "com exigência, com equilíbrio e com sentido de Estado". Reforçou a ideia de que o Presidente não deve atuar como um "Cavalo de Troia" de qualquer partido, não estando no cargo para "dizer sim a tudo, nem para derrubar governos à primeira oportunidade".
Pelo contrário, a sua missão é defender os interesses dos portugueses e exigir, em nome do povo, uma governação responsável que se foque em resolver os problemas das pessoas e em servir o bem comum.
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