
Gouveia e Melo recusa "caça às bruxas" após acidente mortal com Elevador



Na sequência do descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que causou 16 mortos e 23 feridos, o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo defendeu a necessidade de apurar responsabilidades. Falando aos jornalistas em Peniche, o almirante na reserva afirmou que as responsabilidades, sejam elas criminais, por negligência ou políticas, devem ser assumidas no final de um inquérito que não se pode "prolongar eternamente". O candidato a Belém alertou para o perigo de se iniciar uma "caça às bruxas", considerando a prática perigosa, especialmente num contexto de proximidade de eleições, e pediu que o caso não seja esquecido e seja investigado a fundo. Gouveia e Melo sublinhou que a investigação deve ser "verdadeiramente isenta, mas rápida também", para descobrir as causas de uma ocorrência "totalmente anómala" e evitar que se demorem meses ou anos a apurar os factos. Para o candidato, é preciso evitar a precipitação na procura de um culpado, o que poderia levar a uma solução injusta para um problema que ainda não foi totalmente identificado. Embora tenha afirmado que não faria uma ligação direta entre o acidente e a demissão de um ator político, Gouveia e Melo sublinhou que "deve haver uma responsabilização dos atores" e que "houve coisas que falharam claramente". O candidato descreveu Portugal como "um país de improviso" que falha por "falta de planeamento, por falta de cuidado e, de alguma forma, de irresponsabilidade", defendendo um sistema que se responsabilize mais, a começar pelo sistema político. O acidente levou o Governo a decretar um dia de luto nacional, enquanto a Câmara de Lisboa decretou três dias de luto municipal. O Elevador da Glória, gerido pela Carris, liga a zona dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara.
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