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A Manobra de Belém: Como a Tentativa de Travar Gouveia e Melo Lançou a Sua Candidatura Presidencial

O almirante Henrique Gouveia e Melo revela, no seu novo livro, que a decisão de se candidatar à Presidência da República foi espoletada por uma alegada tentativa do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do Governo de o neutralizarem politicamente.
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O ponto de viragem para a candidatura presidencial de Henrique Gouveia e Melo foi a leitura de um artigo no jornal Expresso, em outubro de 2024. A notícia, da autoria do jornalista Vítor Matos, avançava que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pretendia reconduzir o almirante como chefe do Estado-Maior da Armada com o intuito de travar a sua corrida a Belém.

Segundo Gouveia e Melo, esta revelação deixou-o "mesmo danado" e fê-lo "definir o rumo" para a política.

Estas declarações constam do seu livro "Gouveia e Melo – As Razões", uma entrevista de 236 páginas conduzida pela jornalista Valentina Marcelino, a ser publicado pela Porto Editora. No livro, o antigo coordenador da 'task-force' de vacinação contra a covid-19 acusa diretamente o Presidente e o Governo de desinteresse pela área da Defesa, para além de "correções nos ordenados dos militares".

Gouveia e Melo especula que pretendiam "amarrá-lo" à Marinha, com a perspetiva de uma futura promoção a Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), oferecendo-lhe importância, mas sem poder real para implementar mudanças — algo que descreve como "ser príncipe só para cortar fitas".

A estratégia, segundo o almirante, falhou porque não o conheciam verdadeiramente, levando-o a decidir entrar "no campo das verdadeiras decisões, a política".

O candidato a Belém recorda ainda um episódio de 2021, durante a sucessão do almirante Mendes Calado, em que Marcelo Rebelo de Sousa proferiu uma frase que considerou "verdadeiramente assassina", ao insinuar que estaria a "empurrar" o seu antecessor. Gouveia e Melo critica também o que vê como um "certo autismo" e "alheamento perigoso" do poder político face aos "ventos de mudança" no cenário internacional. Sobre as eleições presidenciais de 18 de janeiro, afirma que o seu principal adversário não é um candidato, mas sim o "preconceito travestido de democracia", e responde às críticas de Luís Marques Mendes, que o considerou um "perigo para a democracia", afirmando que o comentador "tinha ensandecido por momentos".

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