
Governo avança com programa para financiar recuperação ambiental de áreas ardidas



Um sismo de magnitude 6,0 atingiu o leste do Afeganistão a 31 de agosto, deixando um rasto de destruição. Segundo os dados divulgados, o terramoto provocou, pelo menos, 2.205 mortos, 3.604 feridos e a destruição de cerca de 6.700 casas.
A pouca profundidade do sismo multiplicou o seu poder destrutivo numa região montanhosa e de difícil acesso.
Em resposta, as Nações Unidas anunciaram que irão lançar um apelo de emergência "nos próximos dias" para angariar fundos para a reconstrução. Stephen Rodriguez, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Afeganistão, afirmou que a organização já planeou um pacote inicial de ajuda de oito milhões de dólares. Este valor destina-se à "reconstrução de abrigos, casas transitórias e permanentes para as comunidades, construção de algumas estradas e fornecimento de energia renovável".
Contudo, Rodriguez sublinhou que esta verba "é apenas uma pequena parte do panorama geral", indicando que as necessidades financeiras serão muito maiores.
A resposta humanitária no terreno tem sido severamente dificultada pela geografia da zona afetada.
O sismo e as suas réplicas constantes causaram deslizamentos de rochas que bloquearam as estradas, já de si precárias, isolando comunidades inteiras e impedindo a chegada de ajuda essencial. A catástrofe atingiu um país já incapaz de enfrentar sozinho a devastação. Antes do terramoto, quase metade da população afegã, cerca de 23 milhões de pessoas, já necessitava de ajuda humanitária.
Vários países, incluindo o Reino Unido, Catar, Turquia, Turquemenistão, Rússia, Japão, China e Irão, já prestaram assistência às vítimas, de acordo com fontes locais.
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