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Aviação nos Açores: Entre a Privatização da Azores Airlines e a Dança das Companhias Aéreas

A aviação nos Açores atravessa um período de redefinição estratégica, marcado pelo complexo processo de privatização da Azores Airlines, a saída da Ryanair e a chegada de uma nova rota da Air Canada.
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O futuro da Azores Airlines, companhia aérea do grupo Sata, está em foco com a apresentação de uma proposta de 17 milhões de euros por 85% do seu capital pelo consórcio Atlantic Connect Group. Este processo de privatização é uma condição imposta pela Comissão Europeia para a aprovação de um auxílio estatal superior a 450 milhões de euros, concedido durante a pandemia para garantir a liquidez do grupo. A situação financeira da transportadora é delicada, com prejuízos de 71,19 milhões de euros em 2024, um agravamento significativo face ao ano anterior, e uma dívida líquida que ascende a 422 milhões de euros.

O consórcio, liderado por Carlos Tavares, sublinha que a sua oferta reflete a condição atual da empresa e uma visão estratégica para a sua sustentabilidade.

O contexto da aviação regional açoriana tornou-se mais complexo com o anúncio da Ryanair de que cancelará todas as suas ligações para os Açores a partir de 29 de março. A companhia irlandesa justifica a decisão com as “elevadas taxas aeroportuárias” definidas pela ANA – Aeroportos de Portugal, acusando o Governo de “inação” e a ANA de operar um “monopólio”. Tanto a ANA como o Governo português manifestaram surpresa, com a gestora aeroportuária a afirmar que as taxas se mantiveram inalteradas para 2025 e o ministro das Infraestruturas a rejeitar “ultimatos” da transportadora.

Em contrapartida, a conectividade aérea do arquipélago receberá um impulso com o lançamento de uma nova rota sazonal direta da Air Canada entre Toronto e Ponta Delgada. A ligação, que resulta de um investimento na promoção do destino no mercado canadiano, operará três vezes por semana entre 17 de junho e 5 de setembro de 2026, utilizando um Boeing 737 MAX 8. Noutra vertente do setor da aviação, o governo brasileiro adjudicou a concessão de 13 aeroportos de menor dimensão por um período de 30 anos. Os vencedores, incluindo a GRU Airport e a alemã Fraport, comprometeram-se a investir cerca de 112,9 milhões de euros na modernização destas infraestruturas, no âmbito de um projeto para fortalecer a aviação regional no país.

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