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Governo da Madeira e PSD em uníssono contra o aumento das taxas da TAP na época festiva

O Governo Regional da Madeira e o grupo parlamentar do PSD manifestaram o seu veemente repúdio contra o aumento das taxas aplicado pela TAP nas ligações aéreas com o continente durante o Natal e Ano Novo, exigindo a reversão imediata da medida.
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O Governo Regional da Madeira manifestou o seu repúdio face ao aumento de taxas nos voos da TAP durante o período do Natal e Ano Novo, uma posição partilhada pelo grupo parlamentar do PSD, que apresentou um voto de protesto na Assembleia Legislativa da Madeira. Ambas as entidades exigem a reversão imediata da decisão da companhia aérea, que consideram injustificada e penalizadora.

A Secretaria Regional de Ambiente, Turismo e Cultura enviou um ofício ao presidente do conselho de administração da TAP, Luís Rodrigues, expressando a sua insatisfação com o aumento de 30 euros por percurso nas ligações entre a Madeira e Lisboa e o Porto. A tutela critica o facto de a decisão ter sido tomada "sem qualquer aviso prévio", penalizando passageiros e agentes de viagem que já tinham reservas confirmadas com base em tarifas anteriores.

Para além do contacto com a TAP, o executivo madeirense já iniciou diligências junto do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

O governo insular sublinha que este agravamento sobrecarrega não só os passageiros, mas também os cofres do Estado.

Com o aumento, o custo de um bilhete de ida (tarifa Y, a mais alta de classe económica) entre o Funchal e Lisboa pode atingir 419,62 euros, um valor que ultrapassa o limite máximo elegível pelo Subsídio Social de Mobilidade (SSM).

Isto obriga os residentes na Madeira e os estudantes deslocados a suportar os montantes que excedem o subsídio. Além do impacto sobre os residentes, a Secretaria Regional alerta que esta política tarifária prejudica a procura turística nacional, anulando os esforços de promoção da região, especialmente para as festividades de fim de ano, um dos principais cartazes turísticos da Madeira.

A medida é vista como um entrave à mobilidade e um dano à imagem da própria TAP no mercado regional.

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