
Governo de Trump anuncia venda de armamento à Ucrânia por 706 milhões de euros



A administração de Donald Trump aprovou uma venda de armas à Ucrânia no valor de 825 milhões de dólares (cerca de 706 milhões de euros), que inclui mísseis de longo alcance e equipamento defensivo. O Departamento de Estado norte-americano notificou o Congresso sobre a venda, que abrange 3.350 mísseis ERAM, 3.350 unidades de GPS, componentes, peças de substituição, formação e suporte técnico.
Segundo a diplomacia norte-americana, o pagamento do equipamento será feito com financiamento da Dinamarca, Países Baixos e Noruega, para além do financiamento militar estrangeiro dos EUA.
Num comunicado, o departamento liderado por Marco Rubio sublinhou que esta venda apoia a política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um país parceiro considerado uma força para a estabilidade na Europa. Este anúncio surge após duas outras propostas de venda de armas em julho: uma de 322 milhões de dólares para defesa aérea e veículos blindados, e outra de 330 milhões de dólares para sistemas de defesa aérea e manutenção de artilharia.
O anúncio coincidiu com uma escalada no conflito, com a Rússia a lançar um dos seus maiores ataques desde o início da invasão, que resultou em 19 mortos, incluindo quatro crianças. Este ataque ocorreu mesmo depois de o Presidente Trump se ter reunido com Vladimir Putin no Alasca, no início do mês, para pressionar por uma solução negociada para o conflito de três anos.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, Trump ficou "descontente", mas "não surpreendido" com os ataques a Kiev.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu afirmando que os ataques demonstram que a Rússia não deseja a paz e apelou a um reforço das sanções internacionais. Por sua vez, a Rússia declarou que os seus alvos foram "empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas na Ucrânia".
A invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, já causou dezenas de milhares de mortos.
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