
Governo dos Países Baixos supera moção de censura



O Governo do primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, superou uma moção de censura na Câmara dos Representantes, em Haia. A moção, proposta pelo partido de esquerda Denk, surgiu na sequência da demissão de cinco ministros devido à falta de consenso sobre o agravamento das sanções contra Israel.
Apenas dois partidos políticos, que representam seis dos 150 assentos parlamentares, votaram a favor da moção, que, segundo o Denk, foi motivada pela crise política desencadeada pelas demissões. A crise foi precipitada pela saída do partido Novo Contrato Social (NSC) da coligação, que incluiu a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Caspar Veldkamp, e dos seus colegas de partido. Esta saída deixa a coligação governamental, já fragilizada pelo abandono do Partido para a Liberdade (PVV) de Geert Wilders em junho, com apenas dois partidos: o Partido Popular para a Liberdade e a Democracia (VVD) e o Movimento Camponês-Cidadão (BBB).
O governo passa assim a deter uma minoria de apenas 32 assentos parlamentares.
O primeiro-ministro Dick Schoof reconheceu a fragilidade da base parlamentar do seu "gabinete enfraquecido" e comprometeu-se a agir com moderação e realismo, sublinhando que as preocupações quotidianas da população devem ser tratadas com seriedade. Schoof propôs que os partidos restantes da coligação preencham as vagas deixadas em aberto. Na sequência da votação, líderes de vários partidos apelaram a Schoof para que conduza uma campanha eleitoral moderada, tendo em vista as eleições antecipadas agendadas para 29 de outubro. As divergências no seio do governo estão relacionadas com o conflito no Médio Oriente, que começou com os ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023 em Israel.
A subsequente operação militar israelita em Gaza causou, segundo as autoridades locais, mais de 62 mil mortos.
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