
Governo está a recolher informações sobre incidente com flotilha



Uma embarcação com bandeira portuguesa, denominada 'Family Boat', que integra a Flotilha Global Sumud com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, sofreu um incidente em Tunes, capital da Tunísia. Segundo a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que participa na missão, a embarcação foi atingida durante a noite por um dispositivo incendiário lançado por um drone, o que provocou um incêndio.
O fogo foi controlado pelos tripulantes e passageiros a bordo com recurso a extintores.
A organização da flotilha, que partiu de Barcelona e pretende ser "a maior missão humanitária da história" para o território palestiniano, confirmou o ataque ao barco que transportava membros do seu Comité Diretivo.
Em reação ao sucedido, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou em Pequim que o Governo português dispõe de "informações muito limitadas" sobre o caso.
Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o chefe do Governo declarou que está a recolher mais dados antes de emitir uma opinião formal.
Por sua vez, Mariana Mortágua apelou a uma reação da comunidade internacional, sublinhando que, por ter bandeira portuguesa, é da responsabilidade do Estado português garantir a proteção da missão.
A coordenadora do BE explicou que os tripulantes mantêm turnos de vigia devido a antecedentes de sabotagem e ataques com drones noutras missões.
No entanto, a versão do ataque é contrariada pelas autoridades locais.
Num comunicado emitido durante a madrugada, a Guarda Costeira tunisina garantiu que "não existe qualquer ato hostil nem ataque externo" contra a embarcação, criando um relato conflituante sobre a natureza do incidente ocorrido com a flotilha humanitária.
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