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Governo anuncia investimento de 500 milhões de euros para 11 mil novas camas em residências universitárias

O Governo vai investir mais de 500 milhões de euros na recuperação e construção de residências de estudantes, um plano que criará 11 mil novas camas já no próximo ano letivo, mas que é acompanhado por uma polémica em torno de declarações do ministro da Educação.
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O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, anunciou um investimento superior a 500 milhões de euros, proveniente do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), para a recuperação e construção de 135 residências de estudantes. Em declarações após uma reunião na Câmara de Sines, o governante garantiu que este valor permitirá a criação de 11 mil novas camas já no próximo ano letivo, de um total previsto de cerca de 19 mil.

Segundo o ministro, aproximadamente 4.500 camas estão já concluídas.

Fernando Alexandre sublinhou que este investimento "vai transformar as condições para o alojamento dos estudantes", descrevendo-o como uma "enorme oportunidade".

Contudo, reconheceu o "desafio" de gerir estas infraestruturas de forma diferente, para que se tornem locais de bem-estar, integração e promoção do sucesso académico, evitando a degradação observada nas últimas décadas.

O ministro destacou ainda o "papel essencial" das associações de estudantes na gestão e preservação das residências, considerando que a sua exigência serve como um alerta para as prioridades das instituições. As associações de estudantes do ensino superior reagiram, defendendo que a degradação das atuais residências resulta do "subfinanciamento crónico da ação social" e da "ausência de uma estratégia consistente de investimento, manutenção e valorização" dos edifícios. Esta posição surgiu em resposta a declarações do ministro durante a apresentação do novo modelo de ação social para o Ensino Superior.

Nessa mesma apresentação, o ministro gerou controvérsia ao defender que as residências públicas deveriam acolher estudantes de diferentes estratos sociais para evitar uma degradação mais rápida.

As declarações foram criticadas por vários quadrantes políticos: o PS classificou-as como "preconceituosas e discriminatórias", o Livre como "estigmatizantes" e o PCP solicitou uma audição urgente do ministro na Assembleia da República.

O movimento Missão Escola Pública exigiu um pedido de desculpas aos estudantes carenciados.

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