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Governo português lamenta envolvimento de cidadão nacional em homicídios nos Estados Unidos

Um cidadão português é o principal suspeito de dois ataques mortais nos Estados Unidos, um caso que já levou à suspensão do programa de vistos 'green card' e motivou uma reação de 'grande tristeza' por parte do Governo português.
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O Governo português, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, expressou “grande tristeza e consternação” pelo facto de o principal suspeito de três homicídios nos Estados Unidos ser um cidadão português. Cláudio Neves Valente, de 48 anos e antigo aluno da Universidade Brown, é apontado pelas autoridades norte-americanas como o responsável pelo assassínio do físico português Nuno Loureiro, professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e por um outro ataque na Universidade Brown, que resultou em duas mortes e nove feridos. O suspeito foi encontrado morto em New Hampshire com um ferimento de bala autoinfligido, e a investigação indica que terá agido sozinho.

As vítimas Nuno Loureiro e Cláudio Neves Valente frequentaram o mesmo programa académico numa universidade em Portugal entre 1995 e 2000.

Loureiro, natural de Viseu, formou-se e realizou investigação no Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

O ministro Paulo Rangel lamentou as mortes e classificou os crimes como “altamente reprováveis, censuráveis, verdadeiramente terríveis”.

Rangel confirmou ainda que Portugal tem prestado “cooperação muito grande” às autoridades norte-americanas, embora as investigações ainda não estejam concluídas.

Na sequência deste caso, a administração de Donald Trump suspendeu o programa de vistos 'green card', através do qual o suspeito obteve o estatuto de residente permanente legal nos EUA em 2017. Este programa, ao qual Trump se opõe há muito tempo, disponibiliza anualmente até 50 mil vistos por sorteio a cidadãos de países com pouca representação nos Estados Unidos.

Paulo Rangel afirmou que o Governo português respeita a decisão da administração norte-americana, considerando-a um exercício da sua soberania para lidar com situações que a preocupam legitimamente.

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