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Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar em Consulta Pública

O Governo português lançou uma consulta pública para a Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, convidando cidadãos e instituições a contribuir para as políticas de redução de perdas. A iniciativa visa alinhar o país com as metas de desenvolvimento sustentável para 2030.

O Ministério da Agricultura e do Mar colocou em consulta pública, durante um mês, a Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (ENCDA 2025+). O lançamento da iniciativa, que decorre até 30 de outubro, coincidiu com o Dia Internacional de Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentares e convida todos os cidadãos, instituições e agentes do setor agroalimentar a participarem na construção de uma resposta mais eficaz e colaborativa a este problema. Com esta estratégia, Portugal reafirma o seu alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.

O país assume a meta de reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2030, tanto ao nível do retalho como do consumo, e de diminuir significativamente as perdas ao longo de toda a cadeia agroalimentar. A ENCDA 2025+ introduz novos eixos de ação que procuram responder aos desafios atuais, nomeadamente o fortalecimento da colaboração entre todos os elos da cadeia e a centralidade do consumidor como principal agente de mudança. Para alcançar estes objetivos, a estratégia destaca a importância da educação da população escolar e da mobilização da sociedade civil.

As crianças e os jovens são considerados agentes fundamentais na promoção de novos comportamentos de consumo mais responsáveis e sustentáveis.

O Ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes, sublinhou que a redução do desperdício é uma "responsabilidade coletiva", que exige o envolvimento de famílias, autarquias, setor privado e comunidades educativas.

Deste modo, o combate ao desperdício alimentar é apresentado não apenas como uma meta internacional, mas também como uma prioridade nacional para proteger os recursos naturais, reforçar a segurança alimentar e construir um futuro mais solidário e sustentável.