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Governo entende Mundial'2030 como "prova de fogo" na segurança para o mundo
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Mundial de 2030: Governo vê evento como "prova de fogo" para a segurança
O Governo português considera que a organização do Campeonato do Mundo de Futebol de 2030 representa uma "prova de fogo" para a capacidade do país em garantir a segurança em grandes eventos, servindo como uma referência para todo o mundo.
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O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou que o Mundial de 2030, que Portugal organizará pela primeira vez em conjunto com Espanha e Marrocos, será uma oportunidade crucial para o país.
Segundo o governante, a forma como o torneio for preparado e gerido será observada internacionalmente e estabelecerá um padrão para a segurança em futuros eventos desportivos globais.
Durante a sua intervenção no encerramento do congresso S4Congresso, em Viseu, Paulo Simões Ribeiro sublinhou a necessidade de uma colaboração estreita entre todas as entidades envolvidas, incluindo autoridades públicas nacionais e internacionais, forças de segurança como a PSP e a GNR, clubes e empresas privadas.
O objetivo é construir soluções conjuntas, aproveitando a experiência de todos ao serviço do país.
Apesar dos progressos na segurança desportiva, o secretário de Estado admitiu que persistem desafios, como o uso de pirotecnia, agressões e outros comportamentos de risco. Em resposta, revelou que o Governo, em articulação com a PSP e a GNR, está a avaliar possíveis alterações legislativas e de procedimentos no âmbito do policiamento de espetáculos desportivos.
Esta abordagem visa reforçar a segurança e a confiança dos cidadãos, que, segundo ele, exigem padrões de proteção cada vez mais elevados.
Paulo Simões Ribeiro destacou ainda que a segurança é um fator essencial para a economia, o turismo e a projeção internacional de Portugal como um destino seguro.
No mesmo evento, foi assinado um protocolo entre a Procuradoria-Geral da República e a Autoridade de Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD) para reforçar a colaboração, uniformizar procedimentos e promover a formação mútua entre as duas entidades.
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