menulogo
Notícias Agora
user
Close

Profissionalização da Primeira Intervenção dos Bombeiros

O Governo português anunciou a sua intenção de profissionalizar a primeira intervenção dos bombeiros em todos os concelhos do país, visando garantir uma resposta de emergência permanente e especializada em todo o território.
News ImageNews ImageNews Image

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, revelou o objetivo do Governo de profissionalizar a primeira intervenção dos bombeiros, assegurando que em todos os concelhos de Portugal exista uma resposta de socorro disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Atualmente, existem 765 equipas permanentes e o plano, inscrito no Programa do Governo, é expandir esta cobertura a todo o país.

Rui Rocha clarificou que esta medida não eliminará o voluntariado, que considera essencial.

Dos cerca de 15.000 bombeiros no continente, mais de 11.000 são voluntários.

O governante sublinhou que Portugal, sendo um país de "recursos escassos", não tem capacidade financeira para uma profissionalização plena e que seria um desperdício prescindir da tradição e da capacidade dos voluntários.

No entanto, defendeu que "a primeira intervenção não pode estar sujeita ao voluntariado".

Durante uma visita de trabalho à Madeira, após uma reunião no Funchal, o secretário de Estado elogiou o modelo implementado na região autónoma como um "bom exemplo" a seguir. O Governo Regional da Madeira, em colaboração com os municípios, estabeleceu um sistema de financiamento que profissionaliza parte das corporações de bombeiros voluntários, incluindo atualizações salariais, benefícios fiscais e sociais, e verbas para equipamento.

Rui Rocha destacou a participação municipal como um "aspeto diferenciador" que pretende replicar no continente, onde também se está a trabalhar na valorização da carreira e remuneração dos bombeiros.

Adicionalmente, o secretário de Estado anunciou que o Governo vai lançar um novo concurso público internacional para a aquisição de meios aéreos de combate a incêndios. Este concurso prevê a alocação de um helicóptero para a Madeira, depois de o primeiro ter ficado deserto. Está a ser avaliada a possibilidade de deslocar uma aeronave do contingente nacional para a região ainda este ano.

Artigos

6