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Governo-Sombra do Chega Inicia Funções

O partido Chega formalizou a sua estrutura de oposição com a primeira reunião do seu 'governo-sombra', um grupo de onze especialistas que visa fiscalizar a atividade do executivo e apresentar-se como uma alternativa governativa.
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O 'governo-sombra' do Chega, anunciado pelo líder do partido, André Ventura, em maio, após as eleições legislativas, reuniu-se pela primeira vez na Assembleia da República. Este encontro, que aconteceu após as eleições autárquicas, marca o início formal das atividades do grupo, que se focará na política nacional.

O principal objetivo deste grupo de onze 'ministros-sombra' é escrutinar 'a par e passo' a atividade do Governo, propor alternativas e demonstrar que o Chega possui 'homens e mulheres com competência' e 'provas dadas na sociedade civil' prontos para serem uma alternativa de poder.

André Ventura sublinhou a importância de mostrar ao país que o partido tem uma equipa preparada para governar em diversas áreas, desde as Finanças e a Habitação até à Cultura e Negócios Estrangeiros.

A primeira grande intervenção pública deste grupo poderá ocorrer já no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano. A estrutura de funcionamento prevê uma forte articulação com o grupo parlamentar do Chega, o segundo maior do Parlamento.

Os membros do 'governo-sombra' terão reuniões mensais com André Ventura e encontros semanais com os deputados para acompanhar os dossiês em discussão.

Ventura considera esta sinergia fundamental para transmitir uma mensagem de coesão e competência.

O grupo é composto por onze personalidades: Rui Teixeira Santos (Finanças), o eurodeputado Tiago Moreira de Sá (Negócios Estrangeiros), Alexandre Franco de Sá (Educação), o vereador eleito no Porto Miguel Corte-Real (Reforma do Estado), Rui Gomes da Silva (Justiça), o deputado Nuno Simões de Melo (Defesa), Margarida Bentes Penedo (Habitação), Horácio Costa (Saúde), Fernando Silva (Administração Interna), Jorge Cid (Agricultura) e Teresa Nogueira Pinto (Cultura).

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