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Reforço Aéreo na Saúde: Governo adquire helicópteros Black Hawk para emergência médica

O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, anunciou a aquisição de quatro helicópteros Black Hawk para a Força Aérea, um reforço estratégico que visa apoiar o sistema de emergência médica em Portugal. A medida, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, foi comunicada durante a audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2026.
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O Governo português vai adquirir quatro helicópteros Black Hawk para a Força Aérea, que serão entregues até ao final de agosto de 2026.

O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, durante uma audição na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026. Esta aquisição será financiada com recurso ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e tem como principal objetivo colocar as aeronaves ao dispor do sistema de emergência médica nacional, reforçando a capacidade de resposta do Estado em situações críticas. A decisão surge na sequência da necessidade de o Governo ter recorrido à Força Aérea durante este ano para assegurar o transporte de emergência. Esta foi uma solução transitória adotada após a empresa Gulf Med, a quem o serviço tinha sido adjudicado através de um contrato com o INEM, não ter conseguido iniciar as operações na data prevista de 1 de julho. Com esta compra, o Estado passa a dispor de um meio acessório próprio para ser disponibilizado aos cidadãos em situações de emergência médica, integrando meios militares para complementar os recursos civis.

Na sua intervenção, o ministro, que é também presidente do CDS-PP, destacou outros aspetos do investimento na Defesa.

A verba destinada às Forças Nacionais Destacadas aumentará para 148 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 58,4% em relação ao valor estimado para este ano e quase o dobro do orçamentado para 2025.

Nuno Melo antecipou ainda que, no próximo ano, os militares portugueses estarão envolvidos em 43 missões e 62 empenhamentos.

O governante mencionou igualmente um plano mais vasto de modernização de equipamentos para os três ramos das Forças Armadas, incluindo veículos blindados e defesa antiaérea, e garantiu que Portugal terá uma "fábrica de munições".

Afirmou também que o investimento na Defesa atingirá 2% do PIB já no próximo ano, classificando estas medidas como um "reforço da capacidade estratégica do Estado em áreas sensíveis".

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