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Greve dos trabalhadores da distribuição na véspera de Natal regista baixa adesão

A greve dos trabalhadores da distribuição, convocada para a véspera de Natal pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços (Sitese), registou uma adesão estimada entre 10% e 20%, num dia em que as empresas garantiram o funcionamento normal das lojas.
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O Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços (Sitese), afeto à UGT, convocou uma greve para os trabalhadores da distribuição para o dia 24 de dezembro, que decorreu entre as 00:00 e as 24:00.

Segundo o presidente do sindicato, José Filomeno, a adesão à paralisação situou-se entre os 10% e os 20%, um valor considerado baixo, mas expectável. José Filomeno explicou que a fraca adesão se deve, em grande parte, aos baixos rendimentos no setor, que levam os trabalhadores a evitar a perda de um dia de salário. Acrescentou que o facto de o trabalho na véspera de Natal ser remunerado de forma diferente também desincentivou a participação de muitos funcionários que, apesar de apoiarem as reivindicações, não puderam juntar-se à greve por razões financeiras. As principais exigências do Sitese incluem aumentos salariais, trabalho digno, valorização profissional e a implementação de medidas que permitam uma melhor conciliação entre a vida profissional e familiar.

O sindicato defende que os trabalhadores do setor também têm direito a passar a época festiva com as suas famílias, apelando a uma maior sensibilização por parte das entidades patronais.

Por seu lado, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) afirmou não esperar quaisquer constrangimentos, assegurando o funcionamento normal e regular das mais de 4.800 lojas dos seus associados.

Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinhou que, embora respeitando o direito à greve, as empresas garantiram o acesso dos consumidores aos estabelecimentos.

Destacou ainda que esta foi a primeira vez em cinco anos que a greve para este dia foi convocada apenas por um sindicato, notando a ausência do Cesp (CGTP).

A APED confirmou que a ronda de negociações coletivas com todos os sindicatos será retomada em janeiro.

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