menulogo
Notícias Agora
light modedark mode
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Greve Geral: CGTP Antecipa Forte Adesão e Garante Serviços Mínimos em Confronto com o Governo

A CGTP-IN convocou uma greve geral para 11 de dezembro, antecipando uma forte adesão e um impacto significativo na saúde, educação e transportes, em protesto contra a revisão da lei laboral proposta pelo Governo.
left
right
News ImageNews ImageNews Image

O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, espera uma “forte participação” na greve geral de 11 de dezembro, que abrangerá os setores público e privado. A paralisação, que é a primeira a juntar a CGTP e a UGT desde junho de 2013, foi convocada em resposta ao anteprojeto de revisão laboral do Governo.

Prevê-se que os maiores impactos se sintam nos setores da saúde, educação e transportes, devido à sua dimensão e área de atuação.

Tiago Oliveira garantiu que os serviços mínimos decretados “serão respeitados”, embora considere que, na lei atual, estes já “ultrapassam o normal funcionamento das instituições”.

O líder sindical criticou duramente a intenção do Governo de alargar os setores abrangidos por serviços mínimos, acusando o executivo de “atacar a lei da greve”.

A proposta governamental visa incluir serviços de cuidado a crianças, idosos e pessoas com deficiência, segurança privada e o abastecimento alimentar, uma medida que a CGTP considera injustificada, questionando a classificação do setor alimentar como uma “necessidade social impreterível”. A decisão de avançar para a greve geral surge como o culminar de um “percurso de luta” que incluiu manifestações a 20 de setembro e 8 de novembro. A central sindical pretende “dar combate” à proposta de revisão laboral enquanto esta ainda se encontra em sede de concertação social, antecipando que o Governo a possa levar à Assembleia da República a qualquer momento após a votação final do Orçamento do Estado para 2026, a 27 de novembro. Em resposta às declarações de membros do Governo, como a ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, e o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que manifestaram preocupação com os efeitos da greve, Tiago Oliveira afirmou que seria “importante” que o executivo “se preocupasse com as razões que levaram a decretar a greve”. O secretário-geral da CGTP mostrou-se convicto de que será “uma grande greve geral” e assegurou que, mesmo que a adesão não corresponda às expectativas, a posição negocial das centrais sindicais não será fragilizada, pois a greve é dos trabalhadores.

Artigos

22
Ver mais▼
Explorar A seguir Resumos Fontes Ouvir
App Notícias Agora
Acompanhe todas as notícias de Portugal e do mundo de forma ainda mais fácil. Instale a nossa app gratuita!
Google Play App Store
Phones