TAP Prepara-se para Greve Geral com Operação Reduzida e Foco no Passageiro



O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, assegurou que a companhia aérea está preparada para a greve geral convocada pela CGTP e pela UGT para a próxima quinta-feira, 11 de dezembro.
A transportadora prevê operar cerca de um terço da sua operação normal, que nesta altura do ano corresponde a 250 a 260 voos diários. A paralisação, a primeira a unir as duas centrais sindicais desde junho de 2013, protesta contra a proposta de revisão do Código do Trabalho.
A principal preocupação da gestão da TAP, segundo o seu CEO, foi evitar que os passageiros fossem surpreendidos no aeroporto com voos cancelados. Para tal, as equipas de apoio ao cliente contactaram previamente os passageiros afetados, propondo a alteração das suas viagens para até três dias antes ou depois da data da greve, sem custos adicionais. Luís Rodrigues afirmou que a "grande maioria" dos clientes aceitou as alterações propostas, sublinhando que a prioridade é garantir que a operação decorra da melhor forma possível, em detrimento da preocupação imediata com os custos financeiros da greve, que ainda não foram contabilizados.
O plano de operação, definido em acordo com os sindicatos, assegura a realização de voos de serviços mínimos.
Estão previstos voos entre Portugal continental e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
A nível internacional, serão asseguradas ligações de ida e volta para destinos como Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Brasil e Estados Unidos.
Os voos de retorno à base também estão garantidos. O número exato de voos a realizar no dia da greve está ainda a ser ajustado devido a pormenores relacionados com os horários e 'slots' aeroportuários.












