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Conflitos Laborais Intensificam-se com Greves de Elevada Adesão na Nobre e nos Comboios

Trabalhadores da Nobre Alimentação e dos serviços de bar dos comboios de longo curso avançam com greves de elevada adesão, refletindo um clima de crescente contestação laboral devido à recusa das entidades patronais em negociar melhores condições salariais e de trabalho.
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Os trabalhadores da Nobre Alimentação, em Rio Maior, iniciaram uma paralisação de dois dias que constitui a 24.ª greve realizada desde 2023, registando uma adesão superior a 90%. A ação, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB), protesta contra a recusa da empresa em negociar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, mesmo após duas reuniões de conciliação na Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Os trabalhadores planeiam dar continuidade à greve no próximo mês.

As reivindicações dos funcionários da Nobre incluem um aumento salarial de 150 euros, a subida do subsídio de refeição de 5,50 para 8 euros, a valorização do trabalho noturno e das diuturnidades, o direito a 25 dias de férias e o fim da contratação precária. Uma nova reunião de conciliação está agendada para 17 de dezembro, na qual o sindicato espera que a administração apresente uma contraproposta, embora se mantenha cético.

A luta dos trabalhadores recebeu uma saudação da Direção da Organização Regional de Santarém do Partido Comunista Português (DORSA do PCP), que elogiou a sua "unidade e combatividade". Simultaneamente, os trabalhadores dos bares dos comboios de longo curso Alfa Pendular e Intercidades cumprem uma greve por tempo indeterminado, cujo primeiro dia registou uma adesão de 98%. A paralisação, acompanhada por uma vigília permanente em frente à Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, foi motivada pela recusa do novo concessionário, ITAÚ, em cumprir o Acordo de Empresa em vigor.

A ação é organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul. As exigências destes trabalhadores centram-se no respeito por escalas de horários de 35 horas semanais, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com um acréscimo de 25%, um subsídio de refeição entre 11,50 e 13 euros, e o pagamento de diuturnidades no valor de 20 euros cada, além de outros prémios. Os trabalhadores exigem a intervenção da CP – Comboios de Portugal para garantir o cumprimento dos seus direitos e aguardam, há vários meses, uma resposta a um pedido de reunião com a administração da CP.

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