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Circulação no Metro de Lisboa retomada após greve, mas vem aí outra

Greves nos sistemas de metro de Lisboa e Londres estão a causar perturbações significativas para milhões de passageiros, com paralisações a afetarem o funcionamento dos transportes públicos nestas capitais europeias.
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Os sistemas de metro de Lisboa e Londres enfrentam greves que estão a perturbar a mobilidade de milhões de utentes.

As paralisações, convocadas por sindicatos, têm motivações e impactos distintos em cada uma das cidades.

Em Lisboa, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa têm agendada uma greve parcial para os dias 9 e 11 de setembro.

A paralisação irá decorrer entre as 05h00 e as 10h00, o que levará a que o serviço de transporte só inicie a sua operação às 10h30 nesses dias.

Segundo a informação divulgada, não haverá serviços mínimos durante o período da greve.

Os pré-avisos foram apresentados pelos sindicatos que representam os trabalhadores da empresa, embora os motivos específicos da paralisação não sejam mencionados nos artigos.

Em Londres, a situação é mais drástica, com uma greve de grande dimensão no "Tube" que deverá prolongar-se até quinta-feira.

A operadora Transport for London (TFL) anunciou que haverá pouco ou nenhum serviço em todas as 11 linhas do metro, afetando até cinco milhões de passageiros diários.

A greve foi convocada pelo sindicato RMT e envolve maquinistas, pessoal de sinalização e de manutenção. Os trabalhadores protestam contra os níveis salariais e as condições de trabalho, recusando uma proposta de aumento de 3,4% e exigindo uma redução do horário de trabalho semanal. As consequências da paralisação em Londres já se fazem sentir, com o adiamento de dois concertos do cantor Post Malone, uma vez que a organização considerou impossível garantir o transporte seguro do público.

Como alternativa, os passageiros podem utilizar os autocarros e algumas linhas específicas, como a Elizabeth Line, que não foram afetadas pela greve.

Esta é a primeira grande greve no metro londrino desde março de 2023.

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