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Gripe em Portugal: Entre a Nova Estirpe, a Vacinação e a Vigilância Cidadã

Portugal enfrenta um aumento da atividade gripal, impulsionado por uma nova estirpe e pelo período festivo, enquanto as autoridades de saúde reforçam o apelo à vacinação e reativam uma plataforma de vigilância com a participação dos cidadãos.
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Portugal entrou em fase epidémica de gripe, com um crescimento significativo da atividade viral, uma situação que gera alerta devido à disseminação de uma nova estirpe, a H3N2 K. Esta variante está a causar grande pressão nos serviços de saúde em vários países europeus, como no Reino Unido, que enfrenta o que o seu serviço nacional de saúde descreve como o “pior cenário possível”, com um aumento superior a 50% nas hospitalizações. Em Portugal, embora a situação seja menos severa, registam-se aumentos expressivos de infeções respiratórias agudas graves, sobretudo em crianças até aos quatro anos e em idosos com mais de 65 anos.

A preocupação é agravada pelo facto de a vacina desta época não ter sido concebida para este novo subgrupo, o que reduz a proteção imunitária da população, especialmente vulnerável com a aproximação das festividades.

Perante este cenário, as autoridades de saúde apelam à vacinação contra a gripe e a COVID-19 como a forma mais eficaz de prevenção, diminuindo a probabilidade de contrair a doença e de a transmitir. A nível nacional, mais de 2,3 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a gripe, embora a adesão à vacinação contra a COVID-19 esteja ligeiramente abaixo do período homólogo.

Foi alargada a gratuitidade da vacina da gripe a crianças dos seis aos 23 meses, mas a adesão neste grupo ficou aquém do esperado.

O Ministério da Saúde está a reforçar os horários nos centros de atendimento e a monitorizar diariamente a evolução, admitindo a possibilidade de suspender cirurgias não urgentes. Para complementar a vigilância epidemiológica, foi reativada a plataforma de participação cidadã Gripenet, gerida pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

O sistema, que esteve parado desde 2020 devido à pandemia, permite que voluntários registem semanalmente os seus sintomas respiratórios. A sua grande vantagem é incluir os casos ligeiros de pessoas que não recorrem aos serviços de saúde — que, segundo dados anteriores, representam cerca de 70% dos sintomáticos — e que, por isso, não entram nas estatísticas oficiais.

A plataforma foi reformulada para incluir outras infeções respiratórias e para uniformizar a metodologia com parceiros europeus.

As recomendações da Direção-Geral da Saúde para a população incluem o contacto preferencial com a linha SNS 24, a adoção de medidas de higiene das mãos, etiqueta respiratória, ventilação de espaços e o distanciamento de pessoas com sintomas, de modo a diminuir o risco de contágio.

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