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Fim dos investimentos do grupo HBD na ilha do Príncipe

A empresa HBD Príncipe, o maior investidor na ilha do Príncipe, anunciou a sua decisão de cessar todos os investimentos e projetos na região, na sequência de acusações de neocolonialismo. O proprietário, o multimilionário sul-africano Mark Shuttleworth, afirmou não querer ser um "fator de discórdia" na política da ilha.
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A HBD Príncipe, empresa do multimilionário sul-africano Mark Shuttleworth e o maior investidor turístico na ilha do Príncipe, comunicou ao Governo Regional a sua decisão de cessar os investimentos e abandonar a ilha. A deliberação surge em resposta a acusações de ações neocolonialistas e ao desejo de Shuttleworth de não ser um "fator de discórdia na política ou na sociedade do Príncipe". Numa carta enviada ao presidente do governo da Região Autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento, o empresário expressou que se fações de liderança locais acreditam que o trabalho da sua empresa é feito de má-fé, seria melhor retirar-se por respeito à autonomia da ilha. Acrescentou que a sua equipa se sente tratada como "benfeitores e sacos de pancada, conforme o que for mais conveniente no momento".

Esta decisão foi precedida por meses de contestação por parte da oposição política e de alguns cidadãos relativamente à cobrança de taxas de acesso a uma praia.

A HBD justificou a medida como estando prevista no contrato aprovado pelas autoridades e destinada à limpeza e manutenção do espaço.

Sendo a maior empresa da ilha, a HBD garante emprego a quase 80% da população e tem apoiado a construção e reabilitação de diversas infraestruturas.

Mark Shuttleworth recordou que, quando decidiu investir em 2010, o seu objetivo "nunca foi comercial", mas sim ajudar a proteger a beleza natural do Príncipe e apoiar o desenvolvimento económico da população local, evitando os aspetos negativos associados.

Na sua carta, destacou vários projetos positivos realizados, como a reforma do aeroporto com uma nova pista, a restauração da Roça Sundi e de outros edifícios históricos, a criação da Fundação Príncipe, a formação profissional de centenas de pessoas, a promoção da língua inglesa e a implementação de programas de redução de plástico. O empresário instruiu a sua equipa a procurar investidores alternativos para dar continuidade aos negócios e a colaborar com o governo para assegurar uma "transição tranquila" dos investimentos em ecoturismo e agricultura de volta para o controlo do Príncipe.

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