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Investimentos em Sustentabilidade e Eficiência Energética

A transição para uma economia mais verde está a ser impulsionada por investimentos significativos tanto a nível empresarial como institucional, com o Grupo Sugal e a União Europeia a liderarem iniciativas de descarbonização e eficiência energética.
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O Grupo Sugal deu um passo pioneiro na descarbonização industrial ao instalar, na sua fábrica de Benavente, a primeira caldeira de biomassa florestal para processamento de tomate em operação na Europa. Esta inovação, cofinanciada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), torna a unidade na mais eficiente a nível energético no seu setor em toda a Europa. A iniciativa faz parte de um plano de investimento global de 100 milhões de euros da empresa até 2030, focado na sua estratégia de sustentabilidade. Em Portugal, o investimento ascende a 49 milhões de euros, destinados à modernização de equipamentos para reduzir o consumo energético e as emissões de carbono. Com mais de 80% do plano de descarbonização já executado no país, a Sugal prevê alcançar a sua meta de reduzir em até 40% as emissões de CO₂ das operações industriais cerca de três anos antes do prazo de 2030.

O projeto foi apresentado oficialmente numa visita que contou com a presença do CEO do grupo, João Ortigão Costa, e do Ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes.

A estratégia de sustentabilidade da empresa assenta em quatro pilares: neutralidade carbónica, agricultura sustentável, economia circular e valorização dos recursos humanos.

Em paralelo, a nível europeu, foi lançada uma iniciativa de grande escala para apoiar a transição energética das Pequenas e Médias Empresas (PME). O Grupo Banco Europeu de Investimento (BEI), com o apoio da Comissão Europeia, apresentou um programa de financiamento de 17,5 mil milhões de euros para o período 2025-2027. O objetivo é ajudar mais de 350 mil PME a investir em soluções de eficiência energética, reforçando a sua competitividade, reduzindo custos e contribuindo para os objetivos de descarbonização da União Europeia. Espera-se que esta iniciativa mobilize mais de 65 mil milhões de euros de investimento total até 2027.

Para facilitar o acesso das empresas a estes fundos, será criado um "balcão único para a eficiência energética das PME", que simplificará os processos.

O programa contará com garantias do orçamento comunitário através do InvestEU e do programa LIFE.

Esta medida visa colmatar a lacuna de investimento em eficiência energética entre as PME e as grandes empresas, fortalecendo a espinha dorsal da economia europeia no seu caminho para a neutralidade carbónica até 2050.

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