Para Além dos Muros: O Protesto dos Guardas Prisionais por Segurança e Dignidade na Carreira



Os guardas prisionais portugueses ameaçam aderir à greve geral agendada para o próximo dia 11 de dezembro.
A decisão surge como forma de protesto contra o que consideram ser a inação do Governo perante as suas principais reivindicações: o reforço da segurança nos estabelecimentos prisionais e o desbloqueamento das promoções na carreira. Uma das principais queixas, sublinhada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, é a persistente falta de segurança nas cadeias. A situação, segundo o presidente do sindicato, permanece inalterada desde a fuga de cinco reclusos da prisão de Vale de Judeus, ocorrida em setembro do ano anterior. Esta ausência de melhorias é vista como um sinal de que o Governo continua a ignorar os apelos para garantir condições de trabalho mais seguras para os profissionais. Além da questão da segurança, os guardas prisionais protestam contra uma decisão do Ministério das Finanças que bloqueia as promoções na carreira, afetando especificamente os profissionais com mais de 20 anos de serviço.
Esta medida é considerada um entrave ao desenvolvimento profissional e ao reconhecimento do trabalho desempenhado ao longo de décadas.
Na tentativa de encontrar uma solução, o sindicato tem agendada uma reunião para a próxima quinta-feira com o grupo parlamentar do PSD.
A adesão à greve geral da próxima semana é, assim, apresentada como um último recurso caso o Governo continue a ignorar as exigências da classe.

















