Tensões Comerciais entre China e EUA: O Papel das Terras Raras e a Cimeira Presidencial



As relações comerciais entre a China e os Estados Unidos atingiram um novo ponto de tensão, levando à confirmação de uma nova ronda de negociações na próxima semana entre o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
As conversas, que também contarão com a participação do representante comercial norte-americano, Jamieson Greer, surgem num momento crítico para as duas maiores economias mundiais.
O principal foco do conflito reside na decisão de Pequim de impor novos controlos sobre a exportação de terras raras, um grupo de 17 minerais essenciais para as indústrias de alta tecnologia, automóvel, energética e de defesa.
A dependência dos EUA é significativa, importando 70% destes materiais da China.
Estes minerais são vitais para a produção de equipamentos como os caças F-35, que utilizam 400 quilos, e submarinos da classe Virginia, que necessitam de 4,6 toneladas.
A administração norte-americana, através de Scott Bessent e Jamieson Greer, classificou a medida chinesa como uma "manobra económica coerciva" contra a comunidade internacional.
Em resposta, o presidente Donald Trump ameaçou duplicar as tarifas sobre produtos chineses para 100%, uma medida que ele próprio descreveu como "insustentável", e ponderou cancelar um futuro encontro com o seu homólogo chinês.
No entanto, Trump acabou por confirmar que se reunirá com Xi Jinping dentro de aproximadamente duas semanas na Coreia do Sul, à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC). Apesar de afirmar que a sua relação pessoal com Xi Jinping permanece sólida, Trump acusou a China de "roubar os Estados Unidos durante anos".
Este encontro presidencial é visto como decisivo para a desescalada do conflito, que representa o maior confronto entre Washington e Pequim desde a trégua tarifária estabelecida anteriormente.
A última conversa entre os dois líderes ocorreu a 18 de setembro.
A cimeira em Seul poderá, assim, redefinir as relações económicas bilaterais e o equilíbrio geopolítico global.
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