Cidades Portuguesas em Destaque na Europa em 2026: Sustentabilidade e Comércio Local na Agenda



Duas cidades portuguesas destacam-se em iniciativas europeias para o ano de 2026, focadas na sustentabilidade e na valorização da economia local.
Guimarães foi distinguida como Capital Verde Europeia, enquanto Caldas da Rainha é finalista do prémio “Capital Europeia do Pequeno Retalho”. Guimarães apresentou um ambicioso programa para o seu ano como Capital Verde Europeia 2026, com o objetivo de ser “a melhor de sempre”, segundo o presidente da Câmara, Ricardo Araújo.
O projeto, descrito como de “transformação integrada”, assenta em pilares como água, energia, mobilidade sustentável, biodiversidade e resiliência urbana.
O calendário oficial inclui mais de 150 eventos de âmbito local, nacional e internacional, além de mais de 200 iniciativas propostas pela comunidade. A cerimónia de abertura está marcada para 9 de janeiro.
Ao longo do ano, Guimarães acolherá conferências de relevo, como a da rede Energy Cities em abril, o European Urban Resilience Forum (EURESFO) em junho, o Congresso da Água em outubro e a Eurocities Annual Conference em novembro.
O programa integra também eventos de sensibilização como a Green Week e o Seminário Eco-Escolas, bem como iniciativas de proximidade, como uma “caderneta de cromos” com desafios ambientais.
O projeto visa deixar um legado, reforçando o compromisso do município com a neutralidade climática até 2030.
Paralelamente, Caldas da Rainha compete pelo título de “Capital Europeia do Pequeno Retalho 2026”.
A cidade é uma das três finalistas na categoria “Cidades Médias” (entre 50 mil e 250 mil habitantes), juntamente com Braga e a cidade espanhola de Fuenlabrada. A iniciativa, promovida pela União Europeia, visa celebrar cidades com abordagens inovadoras na revitalização do comércio de pequena dimensão.
O vencedor será anunciado a 28 de janeiro, em Bruxelas, após uma apresentação final perante um júri europeu.











