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Ruptura na Lusofonia: Guiné-Bissau Suspende Participação na CPLP Após Golpe Militar

O governo de transição da Guiné-Bissau, instaurado após o golpe de Estado de novembro, anunciou a suspensão imediata de todas as suas atividades na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), alegando exclusão e desrespeito por parte da organização.
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O governo de transição da Guiné-Bissau, que assumiu o poder após o golpe militar de 26 de novembro, anunciou a suspensão, com efeito imediato, de toda a sua participação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A decisão foi formalizada numa carta enviada ao secretariado da organização, na qual o Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense justifica a medida com a alegada exclusão do país das reuniões e dos processos de tomada de decisão da CPLP. Na comunicação, o executivo guineense argumenta que a postura da CPLP "fere o princípio da igualdade soberana entre os Estados-membros" e critica a falta de transparência e fundamentação nas decisões da comunidade, o que, segundo Bissau, compromete a sua credibilidade. Considera ainda uma "afronta grave" o desrespeito pela presidência da CPLP, atualmente exercida pela própria Guiné-Bissau.

O governo afirma que o afastamento se manterá até que seja restabelecido o "cumprimento rigoroso dos estatutos" da organização, descrevendo a decisão como "firme e categórica" na defesa da sua soberania.

Esta medida surge num contexto de isolamento internacional crescente.

A Guiné-Bissau já se encontra suspensa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Africana, em consequência direta do golpe de Estado. O próprio Conselho de Ministros da CPLP já havia recomendado aos chefes de Estado a suspensão do país.

O golpe foi liderado por um Alto Comando Militar que depôs o Presidente Umaro Sissoco Embaló, suspendeu o processo eleitoral e nomeou o general Horta Inta-A como Presidente de transição.

A tomada de poder ocorreu na véspera da divulgação dos resultados das eleições gerais, sendo denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a sua publicação.

O novo governo de transição, que inclui nomes do executivo deposto e cinco militares, prometeu um período de transição com a duração máxima de um ano.

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