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ONU e Portugal apelam ao controlo da Inteligência Artificial para fins militares

A Inteligência Artificial (IA) representa uma ameaça à paz e segurança globais se não for devidamente regulada, alertam líderes mundiais, que apelam à criação urgente de barreiras para impedir a sua transformação em arma.
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Num debate de alto nível do Conselho de Segurança da ONU, o secretário-geral António Guterres alertou que a Inteligência Artificial pode ser transformada numa arma se não forem aplicadas barreiras, instando os governos a regular a tecnologia. Guterres sublinhou que a questão já não é se a IA influenciará a paz e a segurança, mas sim como essa influência será moldada, defendendo que "a inovação deve servir a humanidade — não miná-la".

O secretário-geral reconheceu o potencial positivo da IA, como o reforço da prevenção e proteção através da antecipação da insegurança alimentar, apoio à desminagem e identificação de surtos de violência.

No entanto, contrapôs com os riscos severos, afirmando que "os conflitos recentes tornaram-se campos de testes para a segmentação e autonomia com a IA".

Entre as ameaças destacam-se ciberataques a infraestruturas críticas e a manipulação de áudio e vídeo, que podem alimentar a polarização e desencadear crises diplomáticas.

Para enfrentar estes desafios, a ONU criou um Painel Científico Internacional sobre IA e um Diálogo Global anual sobre o tema.

António Guterres delineou quatro prioridades: garantir o controlo humano sobre o uso da força, reiterando o apelo à proibição de sistemas de armas autónomas letais; construir quadros regulamentares globais e coerentes para o uso militar da IA; proteger a integridade da informação contra desinformação e 'deepfakes'; e colmatar a lacuna de capacidade para que todas as nações possam contribuir e beneficiar da tecnologia. Presente no debate, o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, alinhou com esta visão, sublinhando que a integração da IA no domínio militar deve ser cautelosa para não ameaçar a estabilidade global e atribuiu um papel decisivo à ONU neste processo. O debate foi presidido pelo chefe de Estado da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, e teve como objetivo principal incentivar a discussão sobre a mitigação dos riscos e a maximização dos benefícios da IA no contexto da paz e segurança internacionais.

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