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Tragédia no Elevador da Glória Abala Lisboa

Um trágico acidente com o Elevador da Glória, que provocou 15 vítimas mortais, abalou profundamente a cidade de Lisboa, suscitando um intenso debate sobre a segurança dos transportes históricos e o apuramento de responsabilidades.
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A cidade de Lisboa foi abalada por uma tragédia na quarta-feira, 3 de setembro, quando um acidente com o histórico Elevador da Glória resultou na morte de 15 pessoas. O acontecimento quebrou uma crença de longa data na segurança da capital, que não vivia uma tragédia coletiva de grande dimensão desde o incêndio do Chiado em 1988. O desastre deixou uma marca de dor e raiva na memória da cidade, pondo fim à “crença absurda de que talvez nada volte a acontecer em Lisboa”. Na sequência do acidente, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, ordenou a suspensão do funcionamento dos restantes elevadores e funiculares da cidade, uma decisão elogiada por Ricardo Mexia (PSD).

Por sua vez, Carla Madeira (PS) exigiu que o apuramento de responsabilidades seja célere. A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) lamentou o sucedido com um equipamento que é “parte integrante da identidade de Lisboa”, manifestando, no entanto, a convicção de que a capital saberá “ultrapassar o impacto deste acontecimento”.

O acidente trouxe também a público sérias preocupações sobre a manutenção destes equipamentos.

Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, confessou-se “assustado” com o contrato de manutenção dos funiculares de Lisboa, que tinha um custo diário de 1000 euros para os quatro elevadores da cidade. Foi revelado que este contrato, com a duração de três anos, tinha terminado a 31 de agosto, poucos dias antes da tragédia, levantando questões sobre a supervisão e segurança dos transportes emblemáticos da capital.

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