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Hábitos de Investimento dos Portugueses

A maioria dos portugueses continua a demonstrar uma forte aversão ao risco, optando por não investir as suas poupanças ou, quando o faz, canalizando-as para produtos de baixo rendimento e capital garantido.
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Mais de 60% dos portugueses não investem as suas poupanças, sendo que a principal razão apontada é a insuficiência de rendimentos para o fazer. Esta é uma das conclusões do Barómetro Hábitos de Investimento dos Portugueses, realizado pelo Doutor Finanças em parceria com o Centro, que revela um panorama de baixa participação nos mercados financeiros.

O estudo identifica dois grupos principais entre os não investidores: aqueles que não conseguem poupar e, por conseguinte, não têm capacidade para investir, e um segundo grupo que, mesmo tendo poupanças, opta conscientemente por não as aplicar.

Esta realidade levanta a questão, explorada em vários artigos e no podcast "Economia dia a dia" do Expresso, sobre as motivações por detrás desta escolha: se se trata de uma decisão racional baseada no medo e na preferência pela segurança, ou se é fruto da desinformação e da falta de conhecimento financeiro. Para a minoria que investe, a preferência recai de forma esmagadora em produtos tradicionais e de baixo risco.

Os depósitos a prazo são a solução mais comum, apesar do seu retorno muito reduzido, seguidos pelos Planos Poupança-Reforma (PPR) e pelos Certificados de Aforro ou do Tesouro. A característica comum a estes produtos é a garantia do capital investido, o que demonstra um perfil de investimento marcadamente conservador entre os aforradores nacionais.

A questão central que permanece é se este comportamento representa uma estratégia prudente ou uma oportunidade perdida de rentabilização do património por falta de literacia financeira.

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