Cinco pessoas morrem em queda de helicóptero no Monte Kilimanjaro



Cinco pessoas, incluindo dois turistas de nacionalidade checa, morreram na sequência da queda de um helicóptero no Monte Kilimanjaro, na Tanzânia. O acidente ocorreu na quarta-feira, 24 de dezembro, por volta das 17h30 locais (14h30 em Lisboa), a uma altitude de aproximadamente 4.700 metros, perto do acampamento de Barafu, uma zona de difícil acesso.
Segundo o comandante da polícia local, Simon Maigwa, a aeronave encontrava-se numa missão de resgate.
Além dos dois turistas, entre as vítimas mortais contam-se o piloto, um médico e um guia.
A Autoridade de Aviação Civil da Tanzânia confirmou na quinta-feira que não houve sobreviventes e que as causas do acidente ainda não são conhecidas e estão a ser investigadas. Este acidente acontece num momento de preocupação com a segurança aérea na Tanzânia.
Em junho, a União Europeia incluiu todas as companhias aéreas do país na sua lista de transportadoras consideradas inseguras. O país registou outros acidentes aéreos graves nos últimos anos, como a queda de um avião no Lago Vitória em 2022, que resultou em 19 mortos, e um outro em 1999, durante um voo entre o Parque Nacional do Serengeti e o Aeroporto do Kilimanjaro, que vitimou 12 pessoas.
O Monte Kilimanjaro, com 5.895 metros de altitude, é o pico mais alto de África e é conhecido como o "Teto de África". A montanha e a sua área circundante, que abrange mais de 750 quilómetros quadrados, estão classificadas como parque nacional e Património Mundial da UNESCO, albergando um ecossistema rico com espécies como elefantes, búfalos e antílopes.











