
Operação dos Helicópteros de Emergência Médica



O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anunciou que os quatro helicópteros do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) estarão a operar em pleno, 24 horas por dia, "dentro de poucas semanas". O serviço será assegurado pela empresa maltesa Gulf Med Aviation, na sequência de um concurso público internacional, com um contrato que se estende de julho de 2025 até ao final de 2030. Atualmente, o serviço encontra-se numa fase de transição, iniciada a 1 de julho com término previsto para 31 de setembro. Durante este período, a operação é garantida por três helicópteros da Gulf Med, que funcionam em regime diurno de 12 horas a partir das bases de Macedo de Cavaleiros, Évora e Loulé. Este dispositivo é complementado pelo apoio da Força Aérea Portuguesa (FAP), que disponibiliza quatro aeronaves 24 horas por dia.
Segundo o INEM, o início gradual da prestação de serviço pela nova empresa visa garantir o cumprimento de todos os requisitos da legislação aeronáutica europeia, com foco na segurança da operação. Com a entrada em funcionamento pleno, o SHEM contará com quatro helicópteros Airbus H145, que representarão um investimento de 40 milhões de euros. As aeronaves ficarão sediadas de forma permanente nas bases do INEM de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé. O INEM refere que o serviço de transporte aéreo de emergência médica já "apresenta uma evolução positiva quanto aos níveis de prontidão, agilidade e rapidez". O concurso público internacional para este serviço foi lançado em novembro de 2024, tendo a adjudicação à Gulf Med sido anunciada em março de 2025. Além da operação de emergência, o contrato prevê o desenvolvimento da formação de pilotos portugueses e a criação de uma organização de formação certificada em Portugal.
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