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Sequestro e agressão no Funchal para forçar confissão de crime

Cinco pessoas foram detidas no Funchal, Madeira, por suspeitas de terem sequestrado e agredido um homem para o forçar a confessar um crime de violação que não cometeu.
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A Polícia Judiciária (PJ) do Funchal deteve cinco suspeitos, com idades compreendidas entre os 19 e os 29 anos, por alegado envolvimento no sequestro e agressão de um homem de 25 anos.

O crime terá sido motivado por "motivos fúteis e ciúmes", levando os suspeitos a formar uma associação criminosa para coagir a vítima a confessar uma violação que não cometeu. O incidente ocorreu na manhã de 17 de setembro, quando uma das suspeitas, uma mulher, abordou a vítima à porta de casa e convenceu-a a sair.

O homem foi então levado à força para uma viatura e sequestrado durante aproximadamente três horas. Durante o cativeiro, foi sujeito a agressões contínuas com socos, cotoveladas, uma barra de ferro e um taco de basebol.

Os agressores filmaram a vítima enquanto esta, sob ameaça, era obrigada a confessar o falso crime, com a intenção de possivelmente divulgar o vídeo nas redes sociais.

Após as agressões, o homem foi abandonado completamente despido e despojado de todos os seus pertences num local ermo e florestal na zona de São Roque do Faial. Os suspeitos ameaçaram-no de morte caso denunciasse os factos às autoridades policiais.

A investigação da PJ resultou na detenção dos envolvidos em duas fases.

Na madrugada de sexta-feira, foram detidos uma mulher de 24 anos e um homem de 29, que ficaram em prisão preventiva após o primeiro interrogatório judicial. No domingo seguinte, foram detidos os restantes três suspeitos, homens de 19, 22 e 29 anos. De acordo com a PJ, dois dos detidos possuem antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes, tendo um deles já cumprido pena de prisão.

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