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Hong Kong proíbe importação de carne de Benavente após casos de gripe aviária

A deteção de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade numa exploração de patos em Benavente levou a região de Hong Kong a proibir a importação de carne de ave e seus derivados provenientes daquele concelho.
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As autoridades de Hong Kong proibiram a importação de carne de aves e produtos derivados, como ovos, do concelho de Benavente, no distrito de Santarém. A decisão foi anunciada na quinta-feira, 4 de setembro de 2025, pelo Centro para a Segurança Alimentar (CFS) de Hong Kong, que justificou a medida como uma forma de “proteger a saúde pública” após ter recebido uma notificação da Organização Mundial de Saúde Animal sobre o surto. A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) de Portugal confirmou na quarta-feira a deteção de um foco de infeção pelo vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) numa exploração de patos de engorda na freguesia de Santo Estêvão, em Benavente. Em resposta, as autoridades portuguesas implementaram imediatamente medidas de controlo e erradicação, que incluíram o abate dos animais infetados, a inspeção, limpeza e desinfeção das instalações. Adicionalmente, foram criadas zonas de restrição num raio de 10 quilómetros em redor do foco, com vigilância reforçada das explorações avícolas e restrições à movimentação de animais.

Este não foi um caso isolado em Portugal durante o mês, tendo sido registados outros focos em Olhão, Aveiro, Alcácer do Sal e Costa da Caparica.

A DGAV reiterou o apelo aos detentores de aves para que cumpram as medidas de biossegurança e evitem o contacto entre aves domésticas e selvagens.

Embora a transmissão do vírus H5N1 a humanos seja rara, a infeção pode resultar num quadro clínico grave.

O CFS de Hong Kong informou que já contactou as autoridades portuguesas e que continuará a acompanhar a situação de perto, prometendo tomar as medidas adequadas conforme a evolução do surto. Apesar da proibição, dados oficiais indicam que Hong Kong não importou carne de ave ou produtos derivados de Portugal durante a primeira metade de 2025.

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