
Processos Judiciais em Hospitais Portugueses



Uma médica interna do hospital de Faro começou a ser julgada após ter denunciado alegadas “más práticas” dentro da instituição. Em consequência da denúncia, o Diretor do Serviço de Cirurgia do referido hospital avançou com um processo judicial contra a clínica, acusando-a de ter “manchado o seu bom nome e reputação”.
O diretor pede uma indemnização no valor de 172 mil euros.
Os artigos não especificam a natureza das “más práticas” que foram denunciadas pela médica.
Num caso separado, um hospital, cuja localização não é mencionada, foi condenado a pagar uma indemnização de 145 mil euros a uma paciente, identificada como enfermeira.
A condenação surgiu após o hospital ter escondido os riscos associados a uma operação à bexiga.
Durante a intervenção cirúrgica, um nervo da paciente foi atingido, o que lhe causou sequelas permanentes numa perna.
Este caso sublinha a responsabilidade das instituições de saúde no dever de informação ao paciente antes de qualquer procedimento médico. Ambos os processos judiciais levantam questões sobre a responsabilidade, a ética e a transparência no seio das unidades hospitalares em Portugal, abordando tanto a proteção de quem denuncia irregularidades internas como a garantia dos direitos dos pacientes.
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