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Hospitais portugueses realizam cirurgias robóticas pioneiras no joelho e em transplantes renais

A cirurgia robótica está a marcar uma nova era na medicina em Portugal, com várias unidades do Serviço Nacional de Saúde a realizarem procedimentos pioneiros que prometem maior precisão e uma recuperação mais rápida para os doentes.
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A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga tornou-se pioneira no Serviço Nacional de Saúde (SNS) ao realizar as primeiras artroplastias unicompartimentais do joelho com assistência robótica, utilizando o sistema CORI.

Na mesma ocasião, foi também efetuada uma artroplastia total do joelho com o mesmo equipamento.

Segundo a ULS de Braga, esta tecnologia representa um investimento na modernização da prática cirúrgica, permitindo uma abordagem mais precisa, melhor equilíbrio protésico e recuperações mais eficazes, alinhando o hospital com os padrões internacionais de inovação e segurança. Nuno Tavares, médico ortopedista responsável pela Unidade do Joelho em Braga, sublinha que a cirurgia robótica permite uma maior personalização do tratamento, com um posicionamento mais rigoroso dos componentes da prótese.

O sistema aumenta a segurança ao impedir cortes ou perfurações fora das áreas definidas, reduzindo a margem de erro.

O especialista destaca ainda que a tecnologia proporciona resultados mais consistentes e reprodutíveis, independentemente da experiência do cirurgião, e considera que a sua adoção é um passo inevitável para o futuro da medicina.

Em Lisboa, o Hospital Curry Cabral, pertencente à ULS São José, também alcançou um marco significativo ao realizar o primeiro transplante renal totalmente robótico em Portugal, no dia 13 de novembro.

Na intervenção, um pai de 63 anos doou um rim à sua filha de 38 anos.

Embora a remoção robótica do rim do dador (nefrectomia) já fosse praticada, esta foi a primeira vez que o implante no recetor foi igualmente executado por via robótica, utilizando a plataforma Da Vinci.

O cirurgião João Santos Coelho explicou que a destreza do robô permite realizar as suturas com uma qualidade e rapidez superiores ao método convencional, resultando em mais segurança e maior longevidade do órgão transplantado.

Os benefícios desta abordagem, segundo a ULS São José, incluem uma recuperação mais rápida, menos tempo de internamento, menor incidência de complicações e cicatrizes quase impercetíveis para o dador.

Este avanço posiciona a instituição na vanguarda da cirurgia robótica no país.

A tendência de modernização estende-se a outras unidades, como o Hospital de Santo André, em Leiria, que prevê iniciar a cirurgia robótica em janeiro, planeando realizar cerca de 300 procedimentos no próximo ano.

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