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Suspensão de Jimmy Kimmel gera protestos e solidariedade

A suspensão por tempo indeterminado do programa 'Jimmy Kimmel Live!' pela ABC, após comentários sobre a morte do ativista Charlie Kirk, desencadeou uma onda de protestos e manifestações de solidariedade por parte de outros comediantes e do público.
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A cadeia televisiva norte-americana ABC suspendeu por tempo indeterminado o programa do comediante Jimmy Kimmel na sequência de comentários que este fez sobre o assassinato do ativista conservador e apoiante de Donald Trump, Charlie Kirk. Durante o seu monólogo, Kimmel sugeriu que o movimento político de Trump estava a tentar capitalizar politicamente a morte do ativista, que foi morto a tiro durante um comício no Utah.

A decisão da ABC foi influenciada pela recusa de várias emissoras afiliadas, como as operadas pela Nexstar Communications, em exibir o programa, considerando os comentários “ofensivos e insensíveis”.

A pressão aumentou com um alerta do presidente da entidade reguladora das comunicações dos EUA (FCC), Brendan Carr, que mencionou a existência de fortes argumentos contra Kimmel e a possibilidade de responsabilização da empresa-mãe, a Walt Disney Company.

A suspensão gerou reações imediatas, incluindo um protesto em frente à sede da ABC em Nova Iorque.

No mundo da comédia, os apresentadores Jon Stewart, Stephen Colbert e Jimmy Fallon abriram os seus programas manifestando solidariedade.

Stewart recorreu à sátira, Fallon elogiou o trabalho de Kimmel e Colbert, que também enfrenta uma ameaça de cancelamento por parte da CBS, classificou a situação como “censura”. Os apoiantes de Kimmel defendem que as suas palavras foram mal interpretadas por Carr, afirmando que o humorista nunca sugeriu que o suspeito do assassinato, Tyler Robinson, era conservador.

Até ao momento, Jimmy Kimmel não se pronunciou sobre o assunto.

O ex-presidente Donald Trump celebrou a suspensão, afirmando que Kimmel foi despedido por “falta de talento e más audiências” e não por censura.

Trump descreveu os comentários do apresentador como “uma coisa horrível” e aproveitou para pedir o cancelamento dos programas de Jimmy Fallon e Seth Meyers, da NBC. Os artigos referem que Kimmel é o segundo comediante a ter um programa suspenso sob pressão da Administração Trump, levantando preocupações sobre a liberdade de expressão, uma crítica também feita por sindicatos.

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