IA Generativa: A Chave para um Estado Mais Eficiente e uma Economia Reforçada



Um estudo encomendado pela Google à Implement Consulting Group e à Católica Lisbon School of Business and Economics revela que a adoção de inteligência artificial (IA) generativa pode aumentar a produtividade do setor público em Portugal em até 9% na próxima década.
Esta melhoria representa um valor adicional de 1,2 mil milhões de euros por ano para a economia nacional, modernizando a relação entre o Estado, os cidadãos e as empresas. A tecnologia tem o potencial de transformar as funções de cerca de dois terços dos trabalhadores da Administração Pública, o que corresponde a aproximadamente 200 mil pessoas. Ao automatizar tarefas rotineiras, a IA permitirá que estes funcionários se concentrem em missões de maior valor, como o contacto direto com o público e a resolução de casos complexos.
A adesão a estas ferramentas já é uma realidade, com mais de metade dos funcionários públicos a utilizá-las e 80% a considerá-las indispensáveis nos próximos dez anos.
Os benefícios para os cidadãos e empresas poderão ser sentidos de forma direta, através da simplificação de processos burocráticos, como pedidos de passaporte, registos de nascimento ou candidaturas a apoios públicos.
Um exemplo prático do seu potencial é o assistente virtual do portal Gov.pt, que, no seu primeiro mês, respondeu a mais de 17 mil conversas e resolveu 62% dos casos sem intervenção humana.
O relatório recomenda uma implementação faseada e coordenada, começando com projetos internos de baixo risco e garantindo a soberania digital através de sistemas abertos para evitar a dependência de fornecedores únicos.
Paralelamente à implementação tecnológica, o investimento na capacitação é fundamental.
A Google anunciou o financiamento de 1 milhão de dólares para um programa de formação em IA destinado a 7.000 estudantes universitários, em parceria com instituições como os Institutos Politécnicos de Santarém e de Tomar. A modernização das infraestruturas, como os cabos submarinos Equiano e o futuro Nuvem, também reforça a posição de Portugal como um ponto estratégico de conectividade.
O sucesso desta transição dependerá da colaboração entre o governo, o setor privado e a academia, assegurando que a evolução seja ética, segura e inclusiva.
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