Ataque em Bondi Beach: Vidas Interrompidas num Ato de Ódio Antisssemita



No passado domingo, um tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, Austrália, resultou na morte de 16 pessoas, incluindo um dos atiradores, e feriu mais de 40.
O ataque ocorreu enquanto cerca de mil pessoas celebravam a primeira noite do Hanukkah, uma festividade judaica.
As autoridades australianas classificaram o incidente como um "ataque terrorista" que teve como alvo a "comunidade judaica de Sydney". Os responsáveis pelo ataque foram identificados como sendo pai e filho.
O pai, um homem de 50 anos cuja identidade não foi revelada, foi morto durante uma troca de tiros com a polícia. O seu filho, Naveed Akram, de 24 anos, foi também atingido, encontrando-se em estado crítico mas estável, sob custódia policial.
Até ao momento, foram identificadas cinco das vítimas mortais.
Entre elas estão o rabino Eli Schangler, de 41 anos, pai de cinco filhos; Alex Kleytman, um sobrevivente ucraniano do Holocausto que morreu a proteger a sua esposa; o cidadão francês Dan Elkayam, de 27 anos; Reuven Morrison, um empresário que imigrou da ex-União Soviética nos anos 70 para fugir à perseguição antissemita; e o rabino Yaakov Levitan, secretário do tribunal judaico de Sydney. Foi também confirmada a morte de uma menina de dez anos, a vítima mais jovem, cuja identidade não foi divulgada. O ataque gerou uma onda de condenação internacional.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, descreveu as cenas como "chocantes e angustiantes".
Autoridades israelitas, incluindo o presidente Isaac Herzog, denunciaram o "vil ataque terrorista contra os judeus", associando-o a um aumento do antissemitismo na Austrália.
Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também expressaram o seu horror e solidariedade para com as vítimas.














