
Gestão da Dívida Pública e Financiamento Verde em Portugal



A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou uma revisão da sua estratégia de financiamento para o final de 2025, marcada por uma redução substancial nas necessidades de emissão de dívida de curto prazo. O financiamento líquido através de Bilhetes de Tesouro (BT) foi revisto em baixa em 41%, passando de uma estimativa de 4,6 mil milhões de euros para 2,7 mil milhões de euros. Para o último trimestre do ano, estão previstos apenas dois leilões de BT, agendados para 19 de novembro, com um montante indicativo conjunto entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. Estas operações incluem a reabertura de uma linha a seis meses e o lançamento de uma nova linha a 12 meses. Em contraste, o programa de financiamento através de dívida de longo prazo, as Obrigações do Tesouro (OT), já se encontra concluído para 2025. Até ao final de setembro, o IGCP já tinha emitido 20,6 mil milhões de euros, ultrapassando ligeiramente a meta inicial de 20,5 mil milhões de euros. Apesar de não estarem previstas novas emissões de OT, a agência liderada por Pedro Cabeços reserva a possibilidade de realizar leilões de venda ou de troca/recompra para assegurar o bom funcionamento e a liquidez do mercado. Paralelamente à gestão da dívida soberana, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), liderada por Paulo Macedo, concluiu com sucesso uma emissão de 500 milhões de euros em dívida verde ('green bonds'). A operação, com uma maturidade de seis anos, foi colocada com uma taxa de juro abaixo de 3,5%, um valor consideravelmente inferior aos 5,75% pagos numa emissão semelhante em outubro de 2022. Estes títulos de dívida preferencial sénior, que não podem ser resgatados nos primeiros cinco anos, destinam-se a financiar projetos com impacto ambiental positivo, como energias renováveis.
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