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Furtos em Igrejas da Diocese de Portalegre-Castelo Branco

Uma série de furtos em igrejas da Diocese de Portalegre-Castelo Branco está a resultar na perda de património histórico e religioso de valor inestimável, deixando as comunidades locais e o seu território mais empobrecidos.
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Nos últimos seis meses, diversas igrejas pertencentes à Diocese de Portalegre-Castelo Branco têm sido alvo de uma "onda de assaltos", resultando no furto de património relevante.

A denúncia foi feita por Francisco Valente, responsável pela Comissão dos Bens Culturais da diocese, que lamentou as perdas para as comunidades afetadas.

Os crimes têm visado principalmente templos situados em zonas rurais e fora dos espaços urbanos.

As localidades afetadas incluem Nisa, Belver, Fratel, Envendos e Constância, abrangendo áreas de transição entre os distritos de Portalegre, Santarém e Castelo Branco.

Entre os bens furtados contam-se imagens religiosas e, notavelmente, azulejos dos séculos XVI e XVII, descritos como "o melhor que estas comunidades tinham no interior" das suas igrejas.

O caso mais recente ocorreu na última semana na Igreja de Santo António, em Constância, no distrito de Santarém.

Deste monumento religioso foram retirados azulejos dos séculos XVI e XVII que revestiam o seu interior.

Francisco Valente destacou que, para além do furto em si, os atos resultaram numa destruição considerável do património, causada pela tentativa de remoção das peças.

Questionado sobre o valor monetário dos prejuízos, o padre explicou que é "quase impossível fazer uma avaliação de danos", classificando a perda como "inestimável".

Sublinhou que este património valorizava o território e as suas gentes, e que a sua destruição deixa as comunidades "muito mais empobrecidas".

Todos os assaltos foram reportados às autoridades policiais locais, e a investigação dos casos está a cargo da Polícia Judiciária (PJ).

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