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Comemorações dos 50 anos da independência de Angola

Angola prepara-se para assinalar os 50 anos da sua independência com celebrações oficiais, mas a data serve também de mote para uma profunda reflexão sobre a paz, a reconciliação e os problemas sociais que persistem no país.
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Angola assinala, a 11 de novembro, os 50 anos da proclamação da sua independência, um marco histórico que será contado com a presença do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. A deslocação do chefe de Estado português, que ocorrerá entre 10 e 12 de novembro, foi aprovada por unanimidade pela comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros. A independência do país foi proclamada em 1975 por Agostinho Neto, um dos fundadores do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e primeiro presidente do país. A sua sucessão incluiu um período interino de Lúcio Lara, seguido por José Eduardo dos Santos, que governou durante 38 anos, e pelo atual presidente, João Lourenço, no poder desde 2017.

Paralelamente às celebrações oficiais, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) promove uma reflexão nacional sobre o percurso do país.

A CEAST vai realizar um Congresso Nacional da Reconciliação em Luanda, nos dias 29 e 30 de outubro, sob o lema ‘Eis que faço Novas todas as Coisas’.

Segundo o presidente da conferência, D. José Imbamba, embora a independência tenha sido uma conquista, “a paz e a reconciliação continuam a ser um projeto por consolidar”.

O congresso visa reunir lideranças religiosas, políticas, sociais e académicas para fortalecer a cultura da paz, justiça e coesão social, convidando a nação a um “exame de consciência” sobre as falhas e omissões do passado. O arcebispo de Saurimo propõe um processo de três passos para a reconciliação: a “introspeção” para assumir os erros cometidos, o “reconhecimento do mal feito” com sentido de corresponsabilidade, e a “restauração”, que implica um caminho de cura e a criação de um compromisso coletivo para o futuro. Esta necessidade de reflexão surge num contexto em que Angola enfrenta desafios significativos.

Um porta-voz da CEAST lamentou a incapacidade do país em garantir a segurança alimentar, apesar de possuir “rios abundantes”. Adicionalmente, o país enfrenta uma crise de saúde pública, com o registo de 6.472 casos de sarampo desde o início do ano, afetando principalmente as províncias de Luanda, Uíje, Bié e Lunda Sul.

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