
Críticas da IL ao "Governo-Sombra" do Chega



Durante uma visita à Expoval, no concelho de Valongo, Mariana Leitão afirmou não poder "levar demasiado a sério" a iniciativa de André Ventura, questionando o seu propósito.
A líder liberal considera que o "governo" em si "parece quase saído de um 'sketch' dos Gato Fedorento" e não acredita que tenha "quaisquer condições realistas para fazer o que quer que seja".
A principal incongruência apontada por Leitão reside no facto de ser André Ventura, enquanto candidato à Presidência da República, a apresentar uma estrutura que pressupõe uma candidatura a primeiro-ministro.
"Há aqui qualquer coisa que não joga bem, não bate certo", declarou.
A presidente da IL também criticou a postura de Ventura, que se apresenta como "anti-sistema" mas, na sua opinião, segue a lógica do sistema ao criar um governo com a mesma estrutura e ministérios tradicionais, sugerindo que o líder do Chega "quer muito fazer parte do sistema". O "governo-sombra" anunciado pelo presidente do Chega inclui vários nomes.
Para a pasta da Justiça foi anunciado o antigo ministro Rui Gomes da Silva e para a Economia e Finanças o professor Rui Teixeira Santos.
O eurodeputado Tiago Moreira de Sá ficará com os Negócios Estrangeiros e o deputado Nuno Simões de Melo com a Defesa.
Outros nomes divulgados incluem Miguel Corte-Real para a Reforma do Estado, a professora universitária Teresa Nogueira Pinto para a Cultura e o antigo bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid, para a Agricultura.
A lista de "ministros" fica completa com o médico Horácio Costa na Saúde, Fernando Silva, membro da Comissão Nacional de Eleições, na Administração Interna, e o professor universitário Alexandre Franco de Sá no Ensino.
André Ventura prometeu divulgar os restantes nomes nos próximos dias, tendo feito estes anúncios entre quinta-feira e sexta-feira, em parte numa entrevista ao canal Now e em Évora, à entrada para a Academia da Juventude do Chega.
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